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Lula compara Aécio e tucanos a nazistas

O ex-presidente disse que ficou "pasmo" com a reportagem da revista inglesa The Economist, que defendia voto em Aécio

Carolina Sá Leitão
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Carolina Sá Leitão
Publicado em 21/10/2014 às 22:30
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O ex-presidente disse que ficou "pasmo" com a reportagem da revista inglesa The Economist, que defendia voto em Aécio - FOTO: Foto: ABr
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou nesta terça-feira (21) as agressões aos petistas pelos tucanos e pelo candidato do PSDB, Aécio Neves, ao comportamento dos "nazistas na Segunda Guerra". Lula e a presidente Dilma encerraram com uma caminhada em Recife o dia de campanha em Pernambuco. O evento reuniu entre 30 mil e 50 mil pessoas.

Lula fez a comparação quando questionava o passado de Aécio, enquanto Dilma combatia a ditadura militar. "Onde estava o candidato, quando essa moça, aos 20 anos, estava colocando a vida em risco na luta pela liberdade desse País? Estava aprendendo a ser grosseiro, a ser mal-educado? (...) Se o Nordeste ouviu, se o Nordeste leu o preconceito contra nós, as injustiças.... parece que estão agredindo a gente como os nazistas agrediam no tempo da Segunda Guerra", afirmou Lula, que manteve a estratégia de opor o povo nordestino aos tucanos.

E continuou: "Eles são intolerantes. Outro dia eu disse para eles (tucanos): vocês são mais intolerantes do que Herodes, que matou Jesus Cristo por medo de ele se tornar o homem que virou. Querem acabar com o PT, querem acabar com a presidenta Dilma, achincalhar ela, chamar de leviana. Só pode ser feito por um filhinho de papai, porque um nordestino jamais faria isso."

Lula disse que ficou "pasmo" com a reportagem da revista inglesa The Economist, que defendia voto em Aécio. "O que eles pensam que nós somos? Que nós somos gado? Será que a revista está dizendo para votarmos no candidato dos banqueiros? Ou vota no candidato dos banqueiros ou vota no candidato dos brasileiros. É isso que está em jogo".

Ele pediu para que em Pernambuco não tivesse nenhum voto para Aécio. "Não vamos deixar pena de tucano presa por aí. Só voando". Lula e Dilma desfilaram em carro aberto pelas ruas do centro de Recife por 45 minutos. Do alto dos prédios, as pessoas lançavam papel picado, quando a presidente passava, acenando. No meio da multidão, que se empurrava muitas vezes, crianças e idosos. "É um negócio maior do que o Galo da Madrugada", comparou o senador Humberto Costa (PT). Segundo ele, as pesquisas internas apontam que Dilma tem 64% e Aécio, 24%. Pernambuco foi o único estado do Nordeste em que Dilma perdeu. Dilma foi saudada aos gritos de "eu te amo" pela população.

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