O governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), votou há pouco em seção eleitoral do Cecosne, na Madalena. Ele chegou acompanhado de uma comitiva do partido, além do prefeito do Recife Geraldo Júlio, da viúva de Eduardo Campos, Renata Campos - que dessa vez estava acompanhada apenas de dois, dos quatro filhos: o caçula Miguel e a primogênita Maria Eduarda.
Paulo Câmara ressaltou que está confiante na vitória do candidato Áecio Neves, e justificou a razão pela qual o partido decidiu dar apoio ao tucano:
"Ele tem a melhor proposta para fazer o Brasil avançar. Tem projetos que vão fazer com que o País retome o progresso."
Apesar de apostar no resultado positivo da eleição presidencial, em favor do candidato do PSDB, o governador eleito nao descartou a possibilidade da reeleição da presidente Dilma Roussef.
"Em caso de vitória da atual presidente, vai ser preciso muito esforço para transformar o País, já que ela não conseguiu provocar mudanças significativas em seu mandato, com um governo que não foi adequado para tanto", destacou.
No início da tarde deste domingo (26) o governador eleito embarca para Belo Horizonte, a convite do presidenciável Áecio Neves e, à noite, segue para Brasília. De lá acompanha o resultado das urnas, inclusive da eleição para o governo do Distrito Federal, ao lado do candidato do PSB Rodrigo Rollemberg.
Questionado sobre a programação pós-eleições, Câmara se limitou a dizer que vai focar na agenda administrativa para transição do governo.
Com a mesma comitiva, o prefeito Geraldo Júlio seguiu para o Centro Paulo Freire, na Madalena, e confirmou o voto no candidato do PSDB, Aécio Neves.
"Foi uma eleição muito disputada e, nos últimos dias, o clima de indefinição foi forte. Mas a vitória de Aécio está bem construída."
Geraldo ressaltou a importância do apoio do PSB estadual à candidatura tucana, relembrando o posicionamento de mudança pregado pelo partido desde o rompimento com a presidente Dilma Roussef, em 2013.
"Quando Eduardo Campos rompeu com a candidata do PT, ele mostrou que o PSB não estava mais satisfeito com o direcionamento que o País estava tomando. Apoiar Aécio só confirma o quanto acreditamos na mudança que só ele pode fazer pelo Brasil", concluiu.
