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Polícia Federal diz que doleiro Alberto Youssef passa bem e fica hospitalizado por mais 48 horas

A suspeita de envenenamento foi negada pela própria PF. A causa do internamento do doleiro foi uma queda na pressão arterial

Agência Brasil
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Publicado em 26/10/2014 às 10:21
Foto: Gel Lima/ Frame/Estadão Conteúdo
A suspeita de envenenamento foi negada pela própria PF. A causa do internamento do doleiro foi uma queda na pressão arterial - FOTO: Foto: Gel Lima/ Frame/Estadão Conteúdo
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A Polícia Federal divulgou há pouco nota informando que o doleiro Alberto Youssef, internado desde a tarde de ontem (25) no hospital Santa Cruz, em Curitiba, passou bem a noite e permanecerá hospitalizado por 48 horas, sob escolta de policiais. “Não havendo nenhuma outra intercorrência retornará à carceragem da PF da Superintendência em Curitiba”, destacou o texto. O doleiro, preso em março deste ano pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), foi encaminhado para a unidade depois de sentir uma indisposição.

Ontem (25), a Polícia Federal em Curitiba negou a suspeita de envenenamento. No texto, informa que a internação ocorreu em função de “ uma forte queda de pressão arterial causada por uso de medicação no tratamento de doença cardíaca crônica”. Desde a sua prisão, Youssef precisou de atendimento médico por três vezes.

A revista Veja desta semana, divulgou matéria afirmando que em depoimento, o doleiro afirma que a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabiam do esquema de corrupção na Petrobras. O PSDB entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo que o caso fosse investigado. Dirigentes do PT protocolaram um pedido de abertura de inquérito criminal para investigar o vazamento do depoimento e classificaram a reportagem de “inverídica, difamatória e caluniosa”.

 

Na última quinta-feira (23), o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, autorizou o depoimento do doleiro à comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga denúncias de ilegalidade na Petrobras. A autorização formal era necessária para que o doleiro deixasse a carceragem e fosse transportado para Brasília. Ainda assim, Youssef poderia optar por ficar em silêncio durante o depoimento.

 

Os advogados de Youssef encaminharam petição ao presidente da CPMI para tentar dispensar o depoimento do doleiro, antecipando que Youssef usaria a prerrogativa de ficar calado e os custos ao Erário seriam altos.

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