Eleições 2018

Derrota em SP e Lava Jato fazem Haddad virar alvo em debate de vices

Kátia Abreu, vice de Ciro, e Ana Amélia, de Alckmin, centraram fogo no petista

Estadão Conteúdo
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Publicado em 02/10/2018 às 12:08
Foto; Carol Caminha/Reprodução Twitter @ManuelaDavila
Kátia Abreu, vice de Ciro, e Ana Amélia, de Alckmin, centraram fogo no petista - FOTO: Foto; Carol Caminha/Reprodução Twitter @ManuelaDavila
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Em debate entre vices na corrida presidencial, a candidata Kátia Abreu (PDT), da chapa de Ciro Gomes (PDT), atacou durante o presidenciável do PT, Fernando Haddad, nesta terça-feira (2). Ela lembrou que o petista, quando prefeito de São Paulo, não conseguiu a reeleição e acrescentou que, por isso, Haddad não estaria preparado para assumir o Palácio do Planalto.

"Acho que o PT está brincando à beira do abismo. Haddad não tem a menor condição. Ele não soube governar São Paulo, foi reprovado como prefeito da maior capital da América Latina. Ele nem terminou o ensino médio e já quer ir para o ensino superior. Precisa repetir de ano para depois tentar a Presidência", disse Kátia Abreu, em debate organizado pelo UOL, Folha de S.Paulo e SBT.

Para a vice de Ciro, Haddad nunca se refere ao seu período como prefeito de São Paulo durante a campanha presidencial. "Ele sempre escapa para sua experiência no Ministério da Educação, para suas bondades. Mas ele apenas cumpriu políticas públicas definidas pelo presidente da República. E deixou duas mil obras de creches inacabadas e um rombo no Fies", disse Kátia.

Lava Jato

Em outro ataque ao PT, Kátia Abreu, que foi contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, ressaltou que a Operação Lava Jato continuará depois do primeiro turno, com mais investigações

"Há uma aversão ao PT por conta das denúncias de corrupção, muitos estão sendo investigados e alguns condenados. Essa lembrança vai persistir no segundo turno. A Lava Jato não acaba no dia 7 de outubro. Curitiba não vai dar paz ao PT. É esse país que queremos?", questionou a vice de Ciro Gomes.

Ana Amélia

A vice de Alckmin, Ana Amélia, que pouco falou sobre Bolsonaro, preferiu mirar seus ataques no PT. Após a vice de Haddad, Manuela D'Ávila, afirmar que o juiz Sergio Moro tem motivações políticas, Ana Amélia disse que esta afirmação era preocupante, porque coloca em risco as investigações em caso de vitória do PT "Eu temo pelo futuro da Lava Jato, a depender do resultado da eleição", disse a ex-senadora.

A vice de Alckmin, que pouco falou sobre Bolsonaro, preferiu mirar seus ataques no PT. Após a vice de Haddad, Manuela D'Ávila, afirmar que o juiz Sergio Moro tem motivações políticas, Ana Amélia disse que esta afirmação era preocupante, porque coloca em risco as investigações em caso de vitória do PT "Eu temo pelo futuro da Lava Jato, a depender do resultado da eleição", completou.

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