O candidato derrotado à Presidência da República pelo PSOL, Guilherme Boulos, declarou apoio "incondicional" à candidatura de Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições presidenciais.
Em rápida fala após reunião de cerca de uma hora com Haddad e a executiva do PT, Boulos afirmou que o Brasil está em uma encruzilhada entre a "democracia e o autoritarismo, entre a barbárie e a civilização". De acordo com ele o apoio incondicional era o único possível, já que Haddad é o "lado da democracia e dos direitos sociais".
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Boulos disse ainda que o PT aceitou incorporar em seu programa de governo quatro pontos fundamentais defendidos pelo PSOL no primeiro turno: a punição a empresas que desrespeitem a igualdade de salários entre homens e mulheres; combate a privilégios à cúpula dos poderes; compromisso com ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida; e a demarcação de terras indígenas.
Aliança "em defesa da democracia"
Marcelo Freixo, agora deputado federal eleito pelo Rio de Janeiro, afirmou que o PSOL não condicionou o apoio a cargos no governo e que a aliança se dá "em defesa da democracia".