Oposição

Jarbas se posiciona contra regulação da mídia

Senador demarcou posição em discurso nesta segunda-feira (05)

Do JC Online
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Publicado em 05/09/2011 às 16:31
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Segundo o ministro da Fazenda, a intenção é continuar estimulando os investimentos - FOTO: Foto: Antonio Cruz/ABr
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Nesta segunda-feira (05), o senador Jarbas Vasconcelos declarou que será um “adversário ferrenho” de qualquer proposta do PT e do governo Dilma Rousseff de regular a imprensa. A afirmação foi feita durante discurso na tribuna do Senado um dia após o fim do 4º Congresso Nacional do PT. “Toda vez que algum malfeito petista aparece nas páginas dos jornais e das revistas, a cúpula do PT se apressa em ressuscitar o chamado ‘Marco Regulatório da Mídia’, nome pomposo para um verdadeiro Tribunal da Inquisição da Comunicação que os petistas querem implantar no Brasil”.

Jarbas disse que a proposta petista foi uma forma de se solidarizar como ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, por causa da reportagem da revista “Veja”, que mostrou Dirceu recebendo ministros e parlamentares num quarto de hotel em Brasília. “O ex-ministro ficou indignado e acusou a revista de espionagem. O fato é que José Dirceu prefere agir – com sempre fez – nas sombras, incógnito, disfarçado, quase um personagem de filmes de espionagem. Ou de gângsteres. Agora exercendo o papel bem remunerado de ‘Consultor-Geral da República’. Felizmente, esse tipo de comportamento não combina mais com o Brasil dos tempos atuais.”

O senador do PMDB citou levantamento da Associação Nacional dos Jornais (ANJ), mostrando o aumento no número de assassinatos de jornalistas no Brasil. “De agosto de 2010 para agosto deste ano, foram registradas cinco mortes em que há indício de ligação com a atividade profissional. No relatório anterior da entidade, que abrangeu um período de dois anos, foi registrado apenas um homicídio, e por motivos não relacionados à profissão”. Para Jarbas, outra questão bastante grave é a expansão das censuras impostas a veículos de comunicação. “Nos últimos 12 meses, foram 12 casos contra 19 nos dois anos anteriores”.

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