Por muitos anos com o domínio da administração estadual e a presidência do seu partido, Eduardo Campos (PSB) concentrou na sua imagem a figura de líder do partido. Não conseguiu fazer um sucessor natural do ponto de vista da liderança política. Era conhecido pelo seu perfil concentrador. Ele gostava de ter o controle da situação e tinha a admiração de alguns aliados por conta disso. Para cargos de expressão, escolheu nomes técnicos, sem nenhuma experiência em eleições anteriores. Foi assim na eleição municipal de 2012, quando indicou o então secretário de Desenvolvimento Econômico Geraldo Julio (PSB) para disputar a Prefeitura do Recife.
Conseguiu eleger seu correligionário e esse era um dos seus principais trunfos. Prefeito do Recife, Geraldo já é tido como um dos principais nomes do PSB em Pernambuco. Mudou de perfil. Está mais político até nos discursos. É, inclusive, um dos responsáveis pela articulação da campanha de Paulo Câmara ao governo do Estado. Este tem o mesmo perfil de Geraldo. Era do núcleo de confiança de Eduardo e de perfil técnico. Nunca disputou nenhuma eleição. É concursado do Tribunal de Contas do Estado, da mesma forma que o prefeito do Recife. Também trabalhou no secretariado de Eduardo durante as duas gestões. Agora, tem a missão de pleitear a sucessão de Eduardo.
Paulo Câmara foi o escolhido de Eduardo diante de um nome que também tinha a simpatia do ex-governador, o ex-secretário da Casa Civil Tadeu Alencar. Eram os dois nomes mais ventilados para a sucessão no processo de escolha do candidato. Com a definição pelo nome de Paulo, restou a Tadeu, vice-presidente estadual do PSB, a disputa por uma cadeira na Câmara Federal. O presidente do partido em Pernambuco, Sileno Guedes, é homem forte nos bastidores, mas nunca disputou nenhuma eleição.
Veja fotos de momentos marcantes de Eduardo Campos:
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