Atualizada às 23h11
Ex-presidente Lula, em comício em Brasília Teimosa, Zona Sul do Recife, com o candidato ao Senado João Paulo, o candidato a governador Armando Monteiro, a candidata à reeleição presidencial Dilma Rousseff e o senador Humberto Costa, afirmou em discurso, na noite desta quinta-feira (4), que ainda há muito o que o PT possa fazer para que a população ascenda socialmente, apesar de já ter sido feito alguma coisa pela população.
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O ex-presidente ainda afirmou que o ódio dirigido ao partido se deve ao fato de, nos governos Lula e Dilma, paradigmas terem sido quebrados, permitindo acesso de pessoas de baixa renda a coisas antes considerados apenas de elite. Lula lembrou alguns feitos de seu governo e do de Dilma, ressaltando programas como o Pronatec, que levou "o filho do pobre ao exterior".
O ex-presidente lembrou que o país cresce mesmo com o mundo enfrentando dificuldades econômicas. Lula também falou dos grandes investimentos por parte do governo federal no Estado, que se tornaram maiores com Dilma e o ex-presidente estavam no cargo, e também afirmou que não eram feitos por gostarem do governo, mas por causa do povo. Lula, no final do seu discurso, pediu votos para Dilma e para Armando para que o desenvolvimento continue. Quando falando do candidato a governo do Estado, o ex-presidente afirmou que "é com orgulho que um metalúrgico tá pedindo voto pra um empresário".
O petista também pediu que os eleitores votem nos deputados federais e estaduais para que haja uma bancada forte da coligação. Ele citou a ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Coelho, como exemplo de honradez e capacidade de gerir, além de usar como exemplo de que o PT não discrimina partidos e aliados.
No discurso, ele explicou porque escolheu Dilma em 2010: disse que começou a pensar que naquele momento precisava de uma pessoa com credibilidade e capacidade para enfrentar a crise do mundo. "Sabia que a crise mundial ia chegar com mais força ao Brasil e precisava de alguém que não levasse o País ao desemprego. Por isso, no momento em que a Europa desempregou 60 milhões de pessoas, Dilma criou cinco milhões no Brasil. Em 2010, eu não precisava de um sucessor com vários mandatos", disse.