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Temer diz que governo não joga denúncias da Petrobras para ''debaixo do tapete''

O vice-presidente disse que a própria Polícia Federal é responsável pelas investigações

Da ABr
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Publicado em 17/09/2014 às 15:16
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O vice-presidente da República, Michel Temer, disse nesta quarta-feira (17) que as denúncias sobre corrupção na Petrobras não deverão ter influência nas eleições, porque o governo não está “pondo panos quentes” no assunto ou “jogando para debaixo do tapete”. Temer disse que a própria Polícia Federal, vinculado ao Ministério da Justiça, é responsável pelas investigações.

Segundo ele, é a comprovação de que o governo não quer impedir qualquer investigação. “ O que se quer é justamente apurar. Não terá, penso eu, nenhuma repercussão eleitoral. Teria se o governo estivesse pondo panos quentes ou jogando para debaixo do tapete. Mas isso não está sendo feito”, afirmou.

Temer disse acreditar que as denúncias não prejudicarão o trabalho da Petrobras. “A Petrobras é uma empresa com potencialidades extraordinárias. A Petrobras de hoje não é a de 30 anos atrás. Hoje, estive reunido com o pessoal do IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo, que reúne as empresas do setor petrolífero) e verifiquei a crença que eles têm (na empresa). É claro que são precisos alguns ajustes. Não tenho dúvidas de que a Petrobras é um símbolo nacional”.

O vice-presidente visitou  a Feira da Indústria do Petróleo Rio Oil & Gas, no Riocentro, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Acompanhado da diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, Temer visitou alguns estandes, entre eles o da Petrobras.

Temer também comentou a pesquisa de intenção de voto do Ibope, encomendada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo. Os números mostram que a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) perdeu três pontos, ficando com 39%, enquanto Marina Silva (PSB) perdeu apenas um ponto, chegando a 30%. Aécio Neves (PSDB) ganhou quatro pontos, alcançando 19%.

Em um possível segundo turno, Marina teria 43% e Dilma, 40%. “Lá atrás, ela (Dilma) estava numa situação muito mais delicada. A Marina estava com dez pontos à frente. Então, essa variação é razoável. Vamos trabalhar nessas duas, três semanas, com muita tranquilidade”, disse Temer.

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