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Eduardo Jorge defende aumento dos repasses federais para a saúde

De acordo com o presidenciável, nos últimos anos, houve uma redução do valor repassado aos municípios para a saúde

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Publicado em 18/09/2014 às 22:52
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O candidato do PV à Presidência da República, Eduardo Jorge, defendeu nesta quinta-feira (18) o aumento do repasse de recursos federais para a área de saúde.

Segundo o candidato, é preciso aumentar recursos federais para socorrer os municípios, o mais rápido possível. "A fila nos municípios brasileiros é gigantesca e a situação da saúde municipal, insustentável, Por isso, queremos uma reorientação da gestão como um todo”, disse Eduardo Jorge, ao participar de uma caminhada em Itapecerica da Serra, São Paulo.

De acordo com o presidenciável, nos últimos anos, houve uma redução do valor repassado aos municípios para a saúde. “O governo federal tinha uma participação de 50% de financiamento do SUS [Sistema Único de Saúde] e agora tem apenas 45%. Empurrou para os municípios. Os municípios estão sobrecarregados”, afirmou.

Para Eduardo Jorge, o atendimento básico personalizado deve ser prioridade na gestão da área. “O Programa Saúde da Família, com médico, enfermeira, deve ser o polo de gestão do sistema”, defendeu. “Isso não é para áreas carentes. Toda a população brasileira, seja mais pobre, classe média, ou setores mais ricos, precisa ter um médico ou enfermeira que conheça a saúde da pessoa. Hoje, ninguém tem um médico ou enfermeira que conheça a sua história de saúde”, acrescentou.

Esse tipo de ação é importante ainda para prevenir doenças, disse o candidato, que é médico sanitarista. “Esses médicos, enfermeiras e agentes comunitários dão conta de 70% da demanda. Além de serem elementos de educação para a saúde, para que as pessoas não fiquem doentes”, ressaltou.

Na opinião de Eduardo Jorge, um dos problemas para desenvolvimento do Saúde da Família é a falta de um plano de carreira para os profissionais. “A falta de uma carreira nacional para o programa é um dos elementos que fazem com que não se consiga manter a qualidade do sistema.”

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