Refinaria

TCU aprova citação nominal de envolvidos com Pasadena

A Petrobras havia entrado com embargos de declaração sobre este relatório questionando o pedido do relator, ministro José Jorge, de indisponibilidade dos bens de executivos da empresa na época da compra de Pasadena

Carolina Sá Leitão
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Carolina Sá Leitão
Publicado em 24/09/2014 às 20:28
Foto: Agência Petrobras
A Petrobras havia entrado com embargos de declaração sobre este relatório questionando o pedido do relator, ministro José Jorge, de indisponibilidade dos bens de executivos da empresa na época da compra de Pasadena - FOTO: Foto: Agência Petrobras
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O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou a citação nominal de executivos da Petrobras no processo que apura irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, aprovado em julho pelos ministros da Corte administrativa. No relatório daquele mês ficou determinado o ressarcimento de US$ 792,3 milhões aos cofres da Petrobras, por prejuízos causados ao patrimônio da empresa pela aquisição da refinaria. 

A Petrobras, então, entrou com embargos de declaração sobre este relatório questionando o pedido do relator, ministro José Jorge, de indisponibilidade dos bens de executivos da empresa na época da compra de Pasadena. Entre eles, ex-presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli; o ex-diretor da área Abastecimento, Paulo Roberto Costa; e o ex-diretor da área Internacional, Nestor Cerveró.

O ministro determinou, agora, "diante do fato de os embargos atacarem somente a questão da indisponibilidade de bens", a autuação dos executivos será feita pela Secretaria de Controle Externo da Administração Indireta (Secex) do Rio de Janeiro. Eles devem prestar esclarecimentos ao órgão fluminense sobre Pasadena. "Vamos citar todos os envolvidos em Pasadena invés de esperar", afirmou.

Eles serão deverão apresentar defesa documental. A lista inclui o atual diretor Financeiro, Almir Guilherme Barbassa; o ex-diretor de Serviços, Renato de Souza Duque; o ex-diretor de Exploração e Produção; e o ex-diretor de Área de Gás e Energia, Guilherme de Oliveira Estrella. "Podemos continuar ouvindo eles sobre as irregularidades", disse Jorge.

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