Ministérios

Não sei ainda se Marta pode ir para o PMDB, diz Temer

Atitude de Marta foi vista como uma sinalização de que ela pode se desligar do PT para se filiar ao partido

Danilo Galindo
Cadastrado por
Danilo Galindo
Publicado em 12/11/2014 às 12:33
Foto: José Cruz/ Agência Brasil
Atitude de Marta foi vista como uma sinalização de que ela pode se desligar do PT para se filiar ao partido - FOTO: Foto: José Cruz/ Agência Brasil
Leitura:

Um dia depois de a ministra da Cultura, Marta Suplicy, pedir demissão do cargo em uma carta de tom incisivo, cobrando da presidente Dilma Rousseff o resgate da "confiança e credibilidade" na economia, o presidente da República em exercício, Michel Temer, disse nesta quarta-feira que não sabe "ainda" se a senadora licenciada por São Paulo pode se filiar ao PMDB.

Conforme informou nesta quarta-feira o jornal O Estado de S. Paulo, Dilma só soube da carta de Marta ao desembarcar em Doha, no Catar, onde parou antes de seguir para a Austrália, onde participa da reunião da Cúpula do G20. Na manhã desta quarta, Dilma disse que conversou com Marta inclusive sobre o conteúdo da carta antes de embarcar.

Para assessores palacianos, a atitude de Marta foi vista como uma sinalização de que ela pode se desligar do PT para se filiar ao PMDB, caso a sigla não lhe permita disputar uma prévia com o atual prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, na definição do candidato petista que disputará as eleições municipais de 2016. "Não sei ainda", disse Temer nesta quarta-feira, ao ser questionado se Marta poderia ir para o PMDB. O marido de Marta, o empresário Márcio Toledo, é amigo de Temer.

Na semana passada, após participar da cerimônia de entrega da Ordem do Mérito Cultural 2014, no Palácio do Planalto, a ministra já havia dito que ia voltar para o Senado. "É um momento político importante, o meu Estado também necessita de uma senadora neste momento", disse Marta na ocasião.

Últimas notícias