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Perícia final sobre morte de Jango sai nesta segunda-feira

A análise dos restos mortais de Jango teve início no dia 13 de novembro do ano passado

Da Folhapress
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Publicado em 30/11/2014 às 13:12
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A análise dos restos mortais de Jango teve início no dia 13 de novembro do ano passado - FOTO: NE10
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Após quase 38 anos, o Brasil pode ter uma resposta definitiva sobre a causa da morte do ex-presidente da República João Goulart morto no exílio, no dia 6 de dezembro de 1976, na Argentina. O resultado final da perícia dos restos mortais de Jango será divulgado nesta segunda-feira (1º). As informações são da Agência Brasil.

Na última terça foi iniciada a etapa final de elaboração do laudo pericial da causa da morte, que tem como causa oficial um ataque cardíaco. Peritos da Polícia Federal e de dois laboratórios estrangeiros, um português e um espanhol, confrontaram os resultados das análises dos restos mortais do ex-presidente para confecção do parecer final, que foi apresentado, primeiramente, à família de João Goulart.

Em seguida, será feito o anúncio oficial das análises entregues à Comissão Nacional da Verdade.

A análise dos restos mortais de Jango teve início no dia 13 de novembro do ano passado e foi feita por laboratórios do Brasil, da Espanha e de Portugal. O trabalho foi acompanhado por peritos da Argentina, do Uruguai e de Cuba, representantes da Cruz Vermelha e do Ministério Público Federal, além da família de Jango.

Deposto pelo regime militar (1964-1985), Goulart morreu no exílio na Argentina.

O objetivo da exumação é descobrir se ele foi assassinado. Por imposição do regime militar brasileiro, Goulart foi sepultado em sua cidade natal, São Borja (RS), sem passar por uma autópsia.

Desde então, existe a suspeita que a morte de Jango tenha sido articulada por autoridades das ditaduras brasileira, argentina e uruguaia, que tinham uma parceria -Operação Condor- estabelecida para combater os movimentos de resistência aos regimes impostos.

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