Ex-candidatos

Luciana Genro assumirá cargo na bancada do PSOL na Assembleia do Rio Grande do Sul

Na eleição para presidente em 2014, a socialista surpreendeu e acabou em quarto lugar, com 1,55% dos votos válidos

Da Folhapress
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Publicado em 03/02/2015 às 9:57
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Na eleição para presidente em 2014, a socialista surpreendeu e acabou em quarto lugar, com 1,55% dos votos válidos - FOTO: Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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Candidata à Presidência da República em 2014, Luciana Genro (PSOL) assume nesta terça-feira (3) um cargo público na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

A ex-deputada federal, que ficou em quarto lugar na disputa pelo Planalto e teve 1,6 milhão de votos, vai trabalhar como coordenadora-geral da bancada do PSOL na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, pelo qual vai receber R$ 16,9 mil mensais. A bancada do partido é representada por um só deputado: Pedro Ruas, 59, que a indicou para o cargo.

"Vai fortalecer a atuação do PSOL na Assembleia. Também ajuda a dar mais visibilidade para o partido", disse Luciana, 44, à reportagem.

Protagonista de alguns dos momentos mais acirrados dos debates na TV no primeiro turno da campanha, Luciana afirma que foi convidada para a vaga pelo partido devido à sua experiência no Legislativo gaúcho, onde foi deputada por oito anos.

A ex-candidata pretende permanecer por um ano na função e já articula uma candidatura à Prefeitura de Porto Alegre em 2016. Ela foi deputada federal até 2011 e esteve impedida de concorrer em eleições no Rio Grande do Sul nos últimos anos por ser filha do então governador Tarso Genro (PT).

Na eleição para presidente em 2014, surpreendeu e acabou em quarto lugar, com 1,55% dos votos válidos. Na TV, bateu boca com o tucano Aécio Neves e criticava Dilma Rousseff por governar "para o capital financeiro".

ESQUERDA RADICAL

Mantendo seu discurso antibancos, Luciana comemorou nas últimas semanas a eleição do partido de esquerda radical Syriza, na Grécia, com o qual se diz identificada.

"A vitória deles nos animou muito. Aqui, as alternativas de esquerda mais radicais têm mais dificuldades de aparecer como viáveis. Mas a gente aposta que esse processo vai se desenvolver."

No Rio Grande do Sul, o PSOL buscou marcar posições antes mesmo de estrear na Assembleia.

Pedro Ruas, que assumiu seu primeiro mandato, anunciou que faria oposição a qualquer um que vencesse o governo estadual no segundo turno e prometeu doar mensalmente para instituições de caridade o valor referente ao reajuste que os deputados aprovaram nos próprios salários em 2014.

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