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PSB define voto do ajuste fiscal na próxima semana

Partido irá reunir a bancada antes da votação na Câmara. Governador Paulo Câmara antecipa que há discordâncias do projeto do governo

Mariana Araújo
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Mariana Araújo
Publicado em 01/05/2015 às 6:53
Foto: Wagner Ramos/SEI
Partido irá reunir a bancada antes da votação na Câmara. Governador Paulo Câmara antecipa que há discordâncias do projeto do governo - FOTO: Foto: Wagner Ramos/SEI
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Com a perspectiva de votação do ajuste fiscal do governo federal na próxima semana, o PSB reunirá sua bancada de deputados federais na terça-feira para discutir o posicionamento que o partido terá na votação. Os primeiros pontos do ajuste fiscal que devem ser colocados em votação pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) são a MP 664, que muda regras de pensões e auxílio-doença, e a MP 665, que altera regras de acesso ao seguro-desemprego, abono e período de defeso de pescadores.

Apesar de ainda não ter fechado sua posição, a maioria dos deputados do PSB têm-se mostrado, nos bastidores do Congresso, contrários às medidas propostas pelo governo. Posição divergente do governador Paulo Câmara, que esteve reunido com a presidente Dilma Rousseff (PT) em março, que quem ouviu o pedido de empenho da sua bancada na questão.

O socialista, que também é vice-presidente do PSB, afirmou que o partido ainda não tem uma orientação especial para a bancada. Mas adiantou que algumas propostas devem ser negadas. “A gente tem já uma análise das questões, já tem muita sugestão da nossa bancada. Elas estão sendo analisadas pela equipe técnica. O PSB vai propor ajustes e vai votar diferentemente do projeto original em alguns pontos que estão sendo trabalhados”, explicou.

A principal preocupação, afirmou o gestor, é com os direitos trabalhistas. “A gente tem preocupação com a questão do emprego porque mexe com em regras atuais dos trabalhadores no momento em que o desemprego está aumentando. Tem a questão da carga fiscal, do aumento da carga tributária. Num momento como esse a gente tem que ter muito cuidado para a recessão não ser bem maior do que já está sendo previsto para 2015”, completou.

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