A defesa do empresário Milton Pascowitch e do irmão dele José Adolfo nega que eles tenham cometido crimes em seus negócios relativos a contratos da Petrobras.
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A assessoria do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu afirmou que os pagamentos feitos por Pascowitch à empresa de consultoria de Dirceu corresponderam a serviços efetivamente prestados.
O advogado de Milton Pascowitch, Theodomiro Dias Neto, disse que as contas do empresário no exterior estão declaradas à Receita Federal e não foram usadas para fazer o repasse de propinas.
Segundo Dias Neto, Pascowitch sempre esteve à disposição da Justiça para colaborar com as investigações e a prisão dele é desnecessária.
Em nota, a assessoria do ex-ministro José Dirceu afirmou que a empresa de consultoria dele assinou um contrato com a firma de Pascowitch para prospecção de negócios para a empreiteira Engevix no exterior, principalmente no Peru.
Segundo a assessoria, "durante a vigência do contrato, o ex-ministro José Dirceu chegou a viajar a Lima para tratar de interesses da Engevix".
Os negócios entre as empresa de Dirceu e Pascowitch não tiveram qualquer ligação com contratos da Petrobras, de acordo com os assessores do ex-ministro.
A reportagem não conseguiu localizar a defesa do empresário Henry Hoyer de Carvalho até as 21h de hoje.