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Confirmada desistência da fusão entre PSB e PPS

Em entrevista divulgada no site do PSB, o presidente do partido, Carlos Siqueira, aborda os fatores que leveram à interrupção do processo

Do JC Online
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Publicado em 16/06/2015 às 18:31
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Em entrevista divulgada no site do PSB, o presidente do partido, Carlos Siqueira, aborda os fatores que leveram à interrupção do processo - FOTO: Foto: Divulgação
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O processo de fusão entre o PSB e o PPS está suspenso. Uma ntrevista coletiva prevista para hoje, com os presidentes das duas legendas - carlos Siqueira e Roberto Freire - acabou não acontecendo. Siqueira divulgou, no site do partido, uma entrevista em que levanta os pontos que levaram à desistência da fusão. Na semana passada, Freira já havia argumentado que não havia condições de levar o processo adiante. Nesta quinta (18), o PSB reúne sua Executiva em Brasília. 

De acordo com Siqueira, dois pontos pesaram contra a fusão. O primeiro, é uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que afirma que a fusão não criaria um novo partido. "Tal apreciação do Tribunal cria um problema relevante, porque estabeleceria uma janela de trinta dias na qual se admitiria que parlamentares eleitos em certames proporcionais deixassem as agremiações partidárias sem perda de mandato, não possibilitando movimento no sentido contrário, ou seja, o ingresso de membros no PSB que viria a resultar da fusão", afirmou. 

O segundo ponto foi a votação da reforma política no Congresso. "O fim das coligações proporcionais, que era dado por certo, não se viabilizou. Desse modo, PSB e PPS podem unir esforços com vistas às próximas eleições e amadurecer a idéia de fusão em 2017", declarou.

O congresso do PSB, que estava marcado para o dia 20, também foi cancelado. "O tempo foi de fato pequeno para permitir a organização dos partidos em nível estadual", afirmou Siqueira.

O presidente do PSB confirmou, ainda, que o partido terá candidatos em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Fortaleza, Curitiba, Aracaju, João Pessoa, Porto Velho, São Luiz, Goiânia, Campo Grande, Cuiabá, Palmas, Macapá, Manaus, além de Campinas (SP). Já o PPS irá enfrentar a disputa em Vitória, São Luiz e Manaus. Em duas cidades - Manaus e São Luiz - há interesse das duas legendas. 

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