Operação Lava-Jato

Subsidiária da Odebrecht, Braskem foi alvo de busca e apreensão

Os policiais deixaram o edifício da empresa levando documentos, pen-drives, arquivos eletrônicos, além de outros materiais

Da Folhapress
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Publicado em 19/06/2015 às 19:22
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
Os policiais deixaram o edifício da empresa levando documentos, pen-drives, arquivos eletrônicos, além de outros materiais - FOTO: Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
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Entre os alvos da 14ª fase da Operação Lava Jato, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na sede da Braskem, em São Paulo, na manhã desta sexta-feira (19). A empresa é o braço petroquímico da Odebrecht.

Os policiais deixaram o edifício da empresa levando documentos, pen-drives, arquivos eletrônicos, além de outros materiais.

A PF prendeu, nesta sexta (19), onze executivos, entre eles os presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo. Ao todo, foram expedidos 38 mandados de busca e apreensão.

Ao autorizar a prisão do presidente da Odebrecht, o juiz federal Sérgio Moro apontou e-mail que indica que o executivo tinha conhecimento sobre propinas na Petrobras.

Moro relatou que ações da empreiteira mostraram que a corrupção não decorria de ações individuais, mas era "política da empresa", já que, segundo ele, não fizeram nada para erradicar tais atos.

O e-mail que aponta o envolvimento do executivo foi encontrado em busca feita pela PF na sede da empreiteira em novembro de 2014.

Segundo Moro, a mensagem eletrônica foi enviada pelo executivo Roberto Prisco Ramos, da Braskem a colegas da empresa, entre eles Marcelo Odebrecht.

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