Comitiva robusta

Comitiva de Dilma aos EUA deve contar com dez ministros

Com a visita, o governo brasileiro pretende retomar o diálogo político com a Casa Branca e atrair investidores para o plano de concessões anunciado na semana passada

Da Folhapress
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Publicado em 25/06/2015 às 22:38
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Com a visita, o governo brasileiro pretende retomar o diálogo político com a Casa Branca e atrair investidores para o plano de concessões anunciado na semana passada - FOTO: Foto: AFP
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A presidente Dilma Rousseff levará uma comitiva robusta para sua viagem oficial aos Estados Unidos, que começa neste sábado (27). Segundo a Folha de S.Paulo apurou, a previsão é que cerca de dez ministros -e pelo menos outras 80 pessoas- acompanhem a presidente, inclusive os da área econômica, como Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento).

Com a visita, o governo brasileiro pretende retomar o diálogo político com a Casa Branca e atrair investidores para o plano de concessões anunciado na semana passada. Por isso, dizem auxiliares do Palácio do Planalto, parte dos ministros deve ter agenda própria, em reuniões e seminários com empresários.

Além de Levy e Barbosa, devem acompanhar a presidente os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Armando Monteiro (Desenvolvimento e Comércio Exterior), Katia Abreu (Agricultura), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Jaques Wagner (Defesa), Eliseu Padilha (Aviação Civil), Edinho Araújo (Secretaria de Portos) e Antonio Carlos Rodrigues (Transportes).

A comitiva oficial da presidente em viagens é, geralmente, composta por 80 pessoas.

"A visita é importante porque representa uma retomada de diálogo político bilateral entre Brasil e EUA de mais alto nível, além da retomada de contatos em áreas como comércio e debates sobre temas relevantes da agenda internacional", disse o subsecretário-geral de política do Itamaraty, Carlos Antonio da Rocha Paranhos, em declaração à imprensa nesta quinta-feira (25).

Em setembro de 2013, Dilma cancelou sua ida aos EUA após o vazamento de documentos secretos que revelavam que, por meio da NSA (Agência de Segurança Nacional), o governo americano monitorou atividades em vários países, inclusive da Petrobras e da própria presidente Dilma.

Segundo Paranhos, porém, é necessário "não requentar" o tema da espionagem, porque esse é um assunto "que já foi superado".

Dilma chegará a Nova York no fim da tarde de sábado (27), onde vai se reunir com investidores e empresários no domingo (28) e na segunda-feira (29).

Em Washington, Dilma fará uma reunião de trabalho com o presidente Barack Obama e deve anunciar alguns acordos.

E em São Francisco, última parada de Dilma antes do retorno ao Brasil, a presidente fará uma visita à sede do Google e se reunirá com empresários do setor aeroespacial no centro de pesquisas da NASA, entre outras atividades.

 

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