Repercussão

Brasil condena ataque terrorista na Turquia que causou 30 mortes

O ataque teve como alvo o jardim de um centro cultural onde mora um grupo de jovens ativistas pró-curdos

Da ABr
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Publicado em 20/07/2015 às 16:34
Foto: ILYAS AKENGIN / AFP
O ataque teve como alvo o jardim de um centro cultural onde mora um grupo de jovens ativistas pró-curdos - FOTO: Foto: ILYAS AKENGIN / AFP
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O governo brasileiro condenou “veementemente o ataque perpetrado em 20 de julho na localidade de Suruç, na Turquia, classificado pelas autoridades locais como atentado terrorista”, que causou a morte de 30 pessoas e deixou mais de 100 feridos, informou o Ministério das Relações Exteriores.

“Ao manifestar sua solidariedade ao governo e ao povo da Turquia e, em especial, aos familiares das vítimas, o Brasil reitera seu repúdio a todos os atos de terrorismo, praticados sob quaisquer motivações”, diz, em nota, o Itamaraty.

O primeiro-ministro turco Ahmet Davutoglu disse que a investigação do ataque suicida ocorrido hoje de manhã aponta para a autoria do grupo extremista Estado Islâmico.

"As primeiras evidências dizem que a explosão foi um ataque suicida perpetrado pelo Daesh (sigla em árabe para o Estado Islâmico)", disse Davutoglu, em entrevista coletiva em Ancara."Ainda não chegamos a uma conclusão”, acrescentou o chefe do governo islâmico conservador.

Davutoglu afirmou que o autor do atentado suicida ainda não foi identificado. A imprensa turca informa que o atentado foi praticado por uma mulher jovem, com pouco mais de 20 anos.

O primeiro-ministro da Turquia acrescentou que o envio de reforços militares para a fronteira com a Síria, que começou há várias semanas, vai continuar. A cidade turca de Suruç está próxima da fronteira com a Síria.

O ataque teve como alvo o jardim de um centro cultural onde mora um grupo de jovens ativistas pró-curdos, ou ligados a grupos políticos de esquerda, que queriam atravessar a fronteira para participar na reconstrução da cidade síria de Kobane, destruída durante a batalha que em setembro do ano passado colocou frente a frente combatentes do Estado Islâmico e milícias curdas.

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