Investigação

CPI quer derrubar decisão que negou acareação de Barusco, ex-Petrobras

A decisão que liberou Barusco das acareações foi tomada pelo ministro Celso de Mello no início do mês

Da Folhapress
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Publicado em 28/07/2015 às 15:48
Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
A decisão que liberou Barusco das acareações foi tomada pelo ministro Celso de Mello no início do mês - FOTO: Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
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O presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), disse nesta terça-feira (28) que pretende pedir ao STF (Supremo Tribunal Federal) a derrubada de uma decisão provisória (liminar) que liberou o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco de participar de sessões de acareação aprovadas pela comissão.

O deputado pretende discutir o assunto, ainda nesta semana, com o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski. Barusco participaria de acareações com o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, e com o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.

A decisão que liberou Barusco das acareações foi tomada pelo ministro Celso de Mello no início do mês com base em pedido da defesa do ex-gerente, que alegou agravamento do câncer ósseo que o acomete.

Motta vai usar como argumento a favor da derrubada da decisão notas publicadas na imprensa que mostram imagens de Barusco em uma praia na cidade de Angra dos Reis (RJ).

O presidente da CPI também confirmou a acareação entre o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa no dia 6 de agosto -data sugerida, segundo ele, pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações da operação Lava Jato.

Além disso, Hugo Motta afirmou estar mantido o depoimento da advogada Beatriz Catta Preta, apesar das reações de entidades de advocacia.

"Vamos fazer tudo o que for preciso para trazê-la aqui no momento certo", destacou o deputado, sem confirmar uma provável data.

A convocação de Catta Preta ocorreu no dia 9 de julho e gerou uma reação de entidades de advocacia do país. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) pediu que a CPI reconsiderasse a convocação.

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