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Lula é recebido sob comoção em protesto contra intolerância em SP

Ato aconteceu em frente ao Instituto Lula, onde uma bomba caseira foi jogada na semana passada

Da Folhapress
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Publicado em 07/08/2015 às 14:55
Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula
Ato aconteceu em frente ao Instituto Lula, onde uma bomba caseira foi jogada na semana passada - FOTO: Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula
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Cerca de 400 petistas e militantes de movimentos sociais se reuniram nesta sexta (7) em frente ao Instituto Lula, no Ipiranga (região sul de São Paulo), para protestar contra a intolerância e dar um abraço simbólico no local.

Alvo de uma bomba caseira na semana passada, o instituto é o local onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva costuma despachar quando está em São Paulo.

Lula chegou ao local pouco antes das 13h, acompanhado do presidente do PT, Rui Falcão, da ex-primeira-dama Marisa Letícia, e do presidente do IL, Paulo Okamotto. Ele foi recebido sob forte comoção, aos gritos de: "Lula, guerreiro, do povo brasileiro" e "Olê, olê, olá, Lula, Lula".

O ex-presidente cumprimentou militantes, beijou um bebê e, em seguida, entrou no instituto sem falar com a imprensa.

Com a presença de petistas históricos, como o próprio Rui Falcão e o secretário municipal Eduardo Suplicy, o protesto teve ainda distribuição de flores brancas e vermelhas.

"O Lula é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo", entoavam os participantes. Também estavam presentes o secretário Alexandre Padilha -terceiro colocado na disputa pelo governo paulista em 2014-, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e a deputada Benedita da Silva (PT-RJ).

Os presentes também pediram que os responsáveis pela bomba jogada no local sejam descobertos e punidos.

O CASO

Por volta das 22h da quinta-feira (30), um carro que passou em frente ao Instituto Lula, no bairro do Ipiranga (zona sul), jogou a bomba, de acordo com o próprio instituto. Segundo a reportagem apurou, as imagens das câmeras de segurança do instituto possibilitaram identificar o que havia ocorrido e o horário, mas não a placa do automóvel.

A explosão provocou um buraco na porta da garagem do prédio, que é feita de metal. À reportagem Celso Marcondes, diretor do Instituto Lula, afirmou que o ato foi um "ataque político".

Investigadores da Polícia Civil foram ao local para fazer uma perícia dos danos causados ao edifício.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o caso está sendo investigado -em nota, a pasta informa que houve danos materiais, mas reitera que não houve feridos. Um boletim de ocorrência foi registrado no 17º DP, também no Ipiranga.

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