O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) disse nesta segunda-feira (10) que não trata como pauta prioritária um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Leia Também
"As pessoas perguntam sobre impedimento, perguntam sobre apreciação de contas dos governos anteriores e deste governo. E tenho dito que isso não é prioridade. Na medida em que o Congresso tornar isso prioritário, nós estaremos pondo fogo no Brasil. Não é isso que a sociedade quer de nós", afirmou Renan.
Na última quinta-feira (6), o plenário da Câmara dos Deputados aprovou contas de parte dos mandatos de Itamar Franco (1992-1994), de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).
As contas foram colocadas em pauta pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A ação foi vista como uma "limpeza" do caminho para a avaliação das contas da presidente Dilma relativas a 2014.
A rejeição das contas de Dilma pelo Tribunal de Contas da União é um dos cenários que podem desencadear um processo de impeachment.
JANOT
O presidente do Senado afirmou que a recondução de Rodrigo Janot para a chefia da Procuradoria-Geral da República deve ser analisada com celeridade pela Casa.
"Como já dissemos, tão logo chegue no Senado a indicação, mandaríamos para CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Conversarei com líderes para apreciarmos no mesmo dia que o indicado for sabatinado na CCJ", disse.