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Renan Calheiros não considera impeachment como prioritário

A rejeição das contas de Dilma pelo TCU é um dos cenários que podem desencadear o processo

Da Folhapress
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Publicado em 10/08/2015 às 19:22
Foto: Wilson Dias / Agência Brasil
A rejeição das contas de Dilma pelo TCU é um dos cenários que podem desencadear o processo - FOTO: Foto: Wilson Dias / Agência Brasil
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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) disse nesta segunda-feira (10) que não trata como pauta prioritária um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"As pessoas perguntam sobre impedimento, perguntam sobre apreciação de contas dos governos anteriores e deste governo. E tenho dito que isso não é prioridade. Na medida em que o Congresso tornar isso prioritário, nós estaremos pondo fogo no Brasil. Não é isso que a sociedade quer de nós", afirmou Renan.

Na última quinta-feira (6), o plenário da Câmara dos Deputados aprovou contas de parte dos mandatos de Itamar Franco (1992-1994), de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).

As contas foram colocadas em pauta pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A ação foi vista como uma "limpeza" do caminho para a avaliação das contas da presidente Dilma relativas a 2014.

A rejeição das contas de Dilma pelo Tribunal de Contas da União é um dos cenários que podem desencadear um processo de impeachment.

JANOT

O presidente do Senado afirmou que a recondução de Rodrigo Janot para a chefia da Procuradoria-Geral da República deve ser analisada com celeridade pela Casa.

"Como já dissemos, tão logo chegue no Senado a indicação, mandaríamos para CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Conversarei com líderes para apreciarmos no mesmo dia que o indicado for sabatinado na CCJ", disse.

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