A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta terça-feira (25), em São Paulo, que os governos estaduais ajam em parceria com a União para ajudar o país a superar o momento de dificuldade econômica. Dilma participou da entrega de 1.237 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida em Catanduva e acompanhou, via teleconferência, a entrega de casas nos municípios de Araras, Araraquara e Mauá.
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Ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, prefeitos da região e ministros, Dilma listou uma série de ações e investimentos do governo federal no estado, como obras em rodovias e de saneamento, construção de escolas federais, interligação de represas para garantir o abastecimento de água e envio de profissionais do Programa Mais Médicos. “O estado que mais recebeu médicos do programa porque não tinha médico suficiente é o estado de São Paulo. O programa veio resolver um problema grave, gravíssimo no atendimento da atenção básica".
Segundo Dilma, a parceria com estados e municípios vai continuar e não depende da relação dos partidos dos gestores com o governo federal. São Paulo é administrado há mais de 20 anos pelo PSDB. “Tenho certeza que essa parceria com estados e prefeituras vai continuar e está baseada em uma visão democrática e republicana da coisa pública. Podemos divergir, mas temos que agir juntos no que se refere à administração para proteger os interesse da população. Quando a gente age juntos somos capazes de realizar mais e melhor”.
No discurso de cerca de meia hora, a presidente disse que o Brasil vai superar as dificuldades na economia, e voltou a criticar os que segundo ela, torcem para o pior.
“Vamos superar esse momento de dificuldade, todos nós, que somos brasileiros e brasileiras, sabemos que temos capacidade de superar desafios, de apresentar e de construir caminhos e de chegar a resultados. Quanto mais rápido fizermos isso, mais rápida será a superação das nossas dificuldades, a gente tem que enfrentar os problemas de frente, jamais aceitar que se torça para o pior, porque quando acontece o pior, quem paga é a população do país”.
Segundo Dilma, os problemas enfrentadas pela economia brasileira também afetam outros países. “São dificuldades pelas quais todos os países do mundo estão passando, uns mais, outros menos. A segunda maior economia do mundo, a economia chinesa, ontem teve um momento de muita dificuldade e nós torcemos para que essas dificuldades econômicas e financeiras sejam superadas”.
Mais cedo, em entrevista a rádios do interior de São Paulo, Dilma disse que o Brasil atravessa uma situação econômica que “requer cuidados” e reconheceu que, apesar das ações do governo, a crise não será resolvida no curto prazo. Segundo Dilma, “a situação em 2016 não será maravilhosa” para a economia.