Os movimentos que defendem o impeachment da presidente Dilma Rousseff se reúnem no feriado dessa segunda-feira (7), em Brasília, para protestar novamente contra o governo petista.
Por conta dos altos gastos para realizar as manifestações antigoverno do último dia 16, os organizadores decidiram concentrar seus esforços no Distrito Federal e não vão bancar a estrutura de protestos em outras cidades, como aconteceu em agosto.
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Em Brasília, a manifestação, marcada para as 9h, deve ocorrer na porta do Museu da República, perto da Esplanada dos Ministérios, por onde passará o desfile oficial de Sete de Setembro, que terá a presença de Dilma.
O boneco inflável de Lula vestido de presidiário, apelidado de Pixuleko, será montado no local. A reportagem apurou que um segundo boneco, de Dilma, foi encomendado e também deve ser exposto na ocasião. Ainda foram comprados 300 "mini Pixulekos" que serão distribuídos para os manifestantes.
Os organizadores afirmam que pretendem fazer um evento significativamente menor do que as manifestações de 16 de agosto e não dão uma previsão de público.
"Será só um ato simbólico. Investimos muito no dia 16 e ficamos um pouco descapitalizados", explica Heduan Pinheiro, integrante do movimento Brasil Melhor.
Protestos em outras cidades dependerão de manifestações espontâneas de membros dos movimentos e simpatizantes da causa.
Em São Paulo, um grupo se encontrará às 8h no Anhembi, onde uma hora mais tarde ocorre o desfile oficial de Sete de Setembro, organizado pela Prefeitura.
O ato em Brasília é organizado pela Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos, que reúne grupos pró-impeachment. O Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua, dois dos maiores grupos anti-Dilma, não fazem parte da aliança e não têm divulgado o evento de Sete de Setembro.
Rogério Chequer, líder do Vem Pra Rua, afirmou, no entanto, que o movimento participará da manifestação. Representantes do MBL não foram encontrados para comentar.