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Cortes em programas sociais são pauta inaceitável, defende presidente do PT

Cortes em programas sociais foram apontados como a agenda do retrocesso por Rui Falcão, que defendeu aumentar cargar tributária

Do JC Online
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Publicado em 14/09/2015 às 14:14
Foto: José Cruz/Agência Brasil
Cortes em programas sociais foram apontados como a agenda do retrocesso por Rui Falcão, que defendeu aumentar cargar tributária - FOTO: Foto: José Cruz/Agência Brasil
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No dia em que a presidente Dilma Rousseff (PT) reuniu 14 ministros para definir o tamanho do corte no orçamento da União que pode atingir os programas sociais do governo, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, divulgou um artigo, no site do partido, em que defende "menos cortes" e afirma que os cortes em programas sociais, como o Bolsa Família, são uma "pauta inaceitável" e "agenda do retrocesso".

"Partidários do quanto pior melhor, os oposicionistas conservadores oferecem a agenda do retrocesso. Exigem cortes nos programas sociais, revogação de direitos, revisão (para pior) da lei do salário mínimo, sanção do projeto de reforma política que autoriza o financiamento empresarial – enfim uma pauta inaceitável", escreveu Falcão.

"Como já disse antes, mais receitas e menos cortes. E estes, quando realizados, não devem sacrificar os que mais precisam das políticas públicas, nem recaírem sobre conquistas dos trabalhadores e do povo", defendeu ainda.

O presidente do PT fez referência a declarações do ex-presdidente Lula (PT) de que escolheriam os que estão passando fome ao invés de construir uma estrada e que a perda do grau de investimento do Brasil para a Standard & Poor's "não significa nada".

Para Rui Falcão, há condições de o governo federal arrecadar novos recursos com a elevação de impostos. Ele citou a elevação da Cide a recriação da CPMF.

O presidente do PT também convocou os militantes do partido a lutarem para manter a legitimidade do mandato de Dilma e participar dos atos políticos em defesa do governo.

"Para barrar as manobras golpistas e viabilizar uma agenda de reformas, é indispensável mobilização e pressão social, só possíveis com uma sinalização efetiva do governo. De nossa parte, todo apoio ao mandato legítimo da presidenta", escreveu.

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