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Araújo: decisão do TCU era o que faltava para dar legitimidade ao impeachment

O líder da minoria na Câmara, Bruno Araújo, disse que o Congresso está livre para afasta a presidente

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 07/10/2015 às 23:26
Foto: Lula Marques/ Agência PT
O líder da minoria na Câmara, Bruno Araújo, disse que o Congresso está livre para afasta a presidente - FOTO: Foto: Lula Marques/ Agência PT
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O líder da minoria na Câmara, Bruno Araújo (PSDB-PE), afirmou nesta quarta-feira, 7, que a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) "era o que faltava para dar legitimidade ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados". 

"Aposto que, com essa posição de hoje, o Congresso está livre para afastar a presidente da República", disse. "Ela rasgou a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal)", completou. 

O líder acompanhou no plenário do TCU o julgamento das contas da presidente Dilma de 2014, que foram rejeitadas por unanimidade pelos ministros da Corte de Contas. 

Já o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), afirmou antever que a admissibilidade do pedido de impeachment da presidente será votado na Câmara em 15 dias. Para Caiado, o governo Dilma caminha para seus últimos dias e, mesmo com todas as manobras, não conseguiu reverter.

"Continuando esse cenário, teremos provavelmente no final do mês de novembro a votação do afastamento de Dilma. O que ocorreu hoje com o TCU era o que faltava para que a admissibilidade seja aprovada sustentada por um parecer técnico que rejeitou as contas por unanimidade sustentando os fatos que comprovam os crimes de responsabilidade cometidos pela presidente Dilma", afirmou.

O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), disse que a decisão do TCU confirma o "estelionato eleitoral" do governo. "Fica caracterizado o abuso de poder político e econômico, além do crime de responsabilidade. O Congresso Nacional falará pela Nação", destacou.

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