VETOS PRESIDENCIAIS

Congresso não fará sessão de vetos na terça-feira, diz secretário-geral da Mesa

Renan Calheiros já avisou a aliados que a tendência é convocar a sessão do Congresso apenas em novembro

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 09/10/2015 às 13:19
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Renan Calheiros já avisou a aliados que a tendência é convocar a sessão do Congresso apenas em novembro - FOTO: Foto: José Cruz/ABr
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Não haverá sessão do plenário do Congresso na próxima terça-feira, (13), para a apreciação dos vetos presidenciais. A informação foi repassada ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, pelo secretário-geral da Mesa Diretora do Senado, Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho. 

"Não está convocada", disse Mello Filho. A Secretaria-Geral da Mesa do Senado é a responsável, nas sessões do Congresso, por auxiliar o presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), na organização dos trabalhos legislativos.

Renan já avisou a aliados que a tendência é convocar a sessão do Congresso apenas em novembro. Ele pretende seguir o regimento interno que dispõe que a sessão conjunta das duas Casas Legislativas tem de ser convocada na terceira semana de cada mês Desta forma, deve ficar para o dia 17 do mês que vem. Ainda pesa contra uma convocação extraordinária na terça o fato de que um dia antes é feriado de 12 de outubro. 

Esta semana, uma rebelião da base aliada da Câmara não garantiu por dois dias seguidos, na terça (6) e quarta (7), o quórum para que houvesse votação dos vetos presidenciais. Mesmo estando na Casa, os deputados não registraram presença.

Constam da pauta para serem apreciados vetos que preveem o reajuste dos servidores do Poder Judiciário, que tem impacto, segundo dados do governo, de R$ 36,2 bilhões até 2019, e o que atrela o aumento do salário mínimo a todos os benefícios do INSS, o que representa uma despesa extra de R$ 11 bilhões em idêntico período.

Apesar de não ter havido votação dos vetos do Congresso, o governo contabiliza ter votos suficientes, ao menos no Senado, para impedir a derrubada das propostas. Para serem derrubados, são necessários o apoio de pelo menos 257 deputados e 41 senadores.

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