Em seu primeiro compromisso em Bogotá, a presidente Dilma Rousseff reúne-se com um grupo de 20 empresários brasileiros antes de dar início à sua visita de Estado na Colômbia. O principal objetivo da viagem é acelerar acordos comerciais bilaterais, sobretudo para zerar tarifas de exportação e importação.
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Grandes construtoras brasileiras com negócios na Colômbia enviaram representantes ao encontro. Entre eles, executivos de empresas envolvidas do escândalo da Operação Lava Jato, como a OAS, Odebrecht e Camargo Corrêa. O diretor-presidente da Petrobras Colômbia, Nilo Azevedo, também marca presença.
Nesta sexta-feira (9), Dilma deve firmar um acordo para o setor automotivo com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos. Por isso, o vice-presidente da Anfavea, Antonio Sérgio Mello, também é outro executivo que acompanha a comitiva presidencial.
Terceira maior economia da América do Sul, a Colômbia é um mercado a ser explorado, sobretudo num momento de retração da economia no Brasil. Depois da Bolívia, a Colômbia é o segundo maior importador da região. "Nosso desafio é exportar mais e acelerar o processo de desgravação", disse o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, que acompanha a presidente.
Além das empresas já citadas, também participam do encontro com Dilma executivos da Gerdau, Simers, Softex, Alupae Stefanini e Votorantim. Os presidentes de associações como a Abimaq, ABCE e Abit também são convidados da presidente. Hoje, no fim do dia, Dilma encerra fórum empresarial Brasil-Colômbia.