Orçamento

Jucá defende que governo acabe fase do déficit e pague 'pedaladas' de uma vez só

Jucá destacou que não se faz "pagamento parcelado" de pedalada porque esse instrumento, um tipo de empréstimo, não é legal

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 20/10/2015 às 18:27
Foto: Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados
Jucá destacou que não se faz "pagamento parcelado" de pedalada porque esse instrumento, um tipo de empréstimo, não é legal - FOTO: Foto: Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados
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O relator-geral do Orçamento deste ano, senador Romero Jucá (PMDB-RO), defendeu nesta terça-feira (20), que o governo inclua na revisão da meta fiscal de 2015 todo o passivo existente, inclusive as chamadas pedaladas fiscais. Para Jucá, o ideal é "encerrar" a fase do déficit fiscal este ano e trabalhar em 2016 para que o País tenha no mínimo déficit zero, isto é, o equilíbrio das contas públicas.

"Temos que ter realidade, mas é muito importante que as pedaladas remanescentes e qualquer tipo de maquiagem ou ação que seja de esconder a realidade das contas públicas possa ser redefinido, clarificado transparentemente e daí a gente parta para um novo momento das contas públicas brasileiras buscando o equilíbrio", afirmou.

Um dos principais interlocutores do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no Congresso, Jucá destacou que não se faz "pagamento parcelado" de pedalada porque esse instrumento, um tipo de empréstimo, não é legal.

Mesmo destacando não saber de quanto será o rombo das contas públicas deste ano, o senador do PMDB estima que ficará entre R$ 60 bilhões e R$ 80 bilhões. Ele não descartou um eventual corte no programa Bolsa Família, conforme tem defendido o relator-geral do Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR).

"Se o governo quer buscar o déficit zero no próximo ano, o governo vai ter que ver onde vai ter que cortar. Mas há uma realidade inexorável, o governo vai ter que cortar despesas", considerou.

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