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Integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) prometem montar, a partir desta terça-feira (20), acampamento em frente ao Congresso Nacional para pressionar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a deferir pedido de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff. Segundo o coordenador nacional do MBL, Kim Kataguiri, o protesto deve reunir, inicialmente, 50 pessoas e não tem prazo determinado para acabar
Kataguiri e outros integrantes do MBL estão na Câmara na manhã desta terça-feira (20) para conversar com lideranças de partidos da oposição sobre o novo pedido de afastamento da presidente que deve ser protocolado nesta quarta-feira (21). O movimento é um dos signatários do requerimento, elaborado pelos juristas Miguel Reale Jr. Hélio Bicudo e Janaina Paschoal. De acordo com o coordenador do MBL, o grupo deve participar na quarta da entrega do documento.
Ele comentou que o protesto não deve pedir a cassação do presidente da Câmara. Para o coordenador, apesar de estar envolvido em denúncias de que possui contas bancárias não declaradas na Suíça, Cunha tem legitimidade para deferir pedidos de impeachment. "Sempre tivemos uma relação institucional com o presidente, não somos aliados", ponderou.
Além de conversar com lideranças da oposição sobre impeachment, integrantes do MBL também participam nesta terça-feira (20), a partir das 15h, de audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de crimes cibernéticos na Câmara.
O coordenador jurídico do movimento, Rubens Nunes, deverá depor no colegiado, após ser convocado por requerimento do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ).