'fora petista'

Suplicy é alvo de manifestantes em livraria de São Paulo

Com bonecos de Lula vestido de presidiário, o grupo chamou o ex-senador de 'vergonha nacional'

Da Folhapress
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Publicado em 26/10/2015 às 10:29
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Com bonecos de Lula vestido de presidiário, o grupo chamou o ex-senador de 'vergonha nacional' - FOTO: Foto: reprodução/Facebook
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Um grupo de manifestantes anti-PT hostilizou o secretário municipal de direitos humanos Eduardo Suplicy (PT-SP), no sábado (24), na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo. O vídeo do momento em que o grupo encontra o petista viralizou nas redes sociais.

Com faixas portando mensagens críticas à presidente Dilma Rousseff e mini-pixulecos, boneco inflável do ex-presidente Lula com uniforme de presidiário, o grupo gritou "Suplicy, vergonha nacional", ao ver o petista. Os manifestantes também cantaram "chora petista, bolivariano, a roubalheira está acabando".

Suplicy respondeu a eles que "são vergonhosos aqueles que não querem a democracia" e chegou a discutir com uma manifestante antes de deixar o local.

"Eu normalmente sou festejado por onde vou, foi a primeira vez que isso aconteceu. São pessoas extremamente intolerantes que não querem saber da verdade, porque quando me dispus a falar com eles só sabiam gritar e agir com agressividade", disse o petista.

O secretário acredita que as manifestações mirando políticos, principalmente do PT, são reflexos das revelações dos esquemas de corrupção feitas pela Operação Lava Jato.

"Se em uma grande organização de mais de um milhão e meio de filiados, como um partido, algumas pessoas comentem erros gravíssimos, como os envolvidos em enriquecimento ilícito em operações da Petrobras, é nosso dever corrigir e prevenir esses erros", disse ele.

Suplicy estava na Livraria Cultura para acompanhar o prefeito Fernando Haddad, que foi sabatinado no auditório do local pela rádio CBN. O prefeito de São Paulo também foi alvo dos manifestantes, que gritaram palavras de ordem contra o PT durante a sabatina e no momento em que ele saiu do local.

Há cerca de dois meses, o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo também foi alvo de protestos na livraria.

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