Investigação

PGR pede ao STF abertura de mais dois inquéritos contra Collor

Não há detalhes das novas linhas de investigação solicitadas pelo Ministério Público Federal, isso porque os pedidos chegaram ao STF sob segredo de justiça

Da Folhapress
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Publicado em 18/11/2015 às 22:10
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Não há detalhes das novas linhas de investigação solicitadas pelo Ministério Público Federal, isso porque os pedidos chegaram ao STF sob segredo de justiça - FOTO: Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil
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A Procuradoria-Geral da República enviou nesta quarta-feira (18) ao STF (Supremo Tribunal Federal) dois novos pedidos de abertura de inquérito contra o ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), que é um dos alvos de investigação do esquema de corrupção da Petrobras.

Não há detalhes das novas linhas de investigação solicitadas pelo Ministério Público Federal, isso porque os pedidos chegaram ao STF sob segredo de justiça. Desta vez, ele será investigado por corrupção passiva.

Os inquéritos foram distribuídos para o ministro Teori Zavascki, que é relator da Lava Jato e decidirá se autoriza a investigação.

O STF tem outros três inquéritos contra Collor que são desdobramentos dos desvios na Petrobras -sendo que um deles foi aberto para a denúncia oferecida pela Procuradoria contro o senador.

Collor nega envolvimento com o esquema de corrupção e sustenta que é alvo de perseguição do Ministério Público.

O senador foi denunciado ao STF por crimes nos desvios da Petrobras como corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

As investigações, segundo a Procuradoria, revelam que o grupo do parlamentar alagoano teria recebido R$ 26 milhões, entre 2010 e 2014.

Os valores da propina, segundo os investigadores, eram referentes a contratos firmados entre empresas privadas e a BR Distribuidora, subsidiária da estatal em que parte da diretoria fora indicada pelo ex-presidente.

A denúncia inclui ainda o ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos, dois funcionários de seu gabinete e um assessor da TV Gazeta de Alagoas, que tem o ex-presidente como sócio. Caberá agora aos ministros do Supremo decidir se acolhem ou não a denúncia. Caso seja aceita, eles se tornarão réus em uma ação penal.

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