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Toffoli diz que Supremo não aceitará ''intrusão'' nas investigações

As prisões foram autorizadas na noite de ontem pelo ministro-relator da Operação Lava Jato no tribunal, Teori Zavascki

Da ABr
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Publicado em 25/11/2015 às 13:40
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
As prisões foram autorizadas na noite de ontem pelo ministro-relator da Operação Lava Jato no tribunal, Teori Zavascki - FOTO: Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli disse nesta quarta-feira (25) que o tribunal não aceitará intromissões nas investigações em curso.

Em reunião extraordinária, a segunda turma do tribunal referendou as prisões preventivas do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e do advogado Edson Ribeiro, além das prisões temporárias do banqueiro André Esteves, do Banco BTG Pactual, e do chefe do gabinete do senador, Diogo Ferreira. 

As prisões foram autorizadas na noite de ontem pelo ministro-relator da Operação Lava Jato no tribunal, Teori Zavascki.

“O que importa é o seguinte: o Supremo Tribunal Federal não vai aceitar nenhum tipo de intrusão nas investigações que estão em curso e é isso o que ficou bem claro na tomada dessa decisão unânime”, disse Toffoli ao final da reunião.

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), que solicitou as prisões, o senador Delcídio do Amaral tentou obstruir as investigações e dissuadir Nestor Cerveró de firmar acordo de colaboração com o Ministério Público Federal. Além disso,  o senador teria feito promessas de interceder junto a ministros do STF para que Cerveró conseguisse a liberdade por meio de habeas corpus.

“Infelizmente estamos sujeitos a este tipo de situação, pessoas que vendem ilusões. Mensageiros que tentam dizer conversei com fulano e sicrano e vou resolver a sua situação. Infelizmente são situações que ocorrem, não é a primeira vez que isso ocorre”, disse Toffoli sobre a suspeita de tráfico de influência do senador.

Ainda segundo a PGR, o senador Delcídio do Amaral ofereceu auxílio financeiro de R$ 50 mil mensais à família de Cerveró para que ele não firmasse acordo de delação premiada.

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