OPERAÇÃO LAVA JATO

Bumlai diz que ficará calado em CPI do BNDES e pede dispensa a Moro

A comissão ouviria Bumlai na terça-feira (24), dia em que o pecuarista amigo do ex-presidente Lula foi preso pela Polícia Federal

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 27/11/2015 às 11:51
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A comissão ouviria Bumlai na terça-feira (24), dia em que o pecuarista amigo do ex-presidente Lula foi preso pela Polícia Federal - FOTO: Foto: Gabriela Bilo/Estadão
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O pecuarista José Carlos Bumlai informou o juiz federal Sérgio Moro, nessa quinta-feira (26), que permanecerá calado diante das perguntas de deputados da CPI do BNDES e pediu que ele seja dispensado de ir à Brasília na terça-feira (1º), data marcada para seu depoimento.

A comissão ouviria Bumlai na terça-feira (24), dia em que o pecuarista amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi preso pela Polícia Federal, alvo da Operação Passe Livre, 21ª fase da Lava Jato. Ele é suspeito de ter recebido propinas do esquema de Petrobras e intermediado um empréstimo nunca pago ao Banco Schahin para o PT, de maneira irregular.

"Após sua prisão, e entendendo que sua posição é efetivamente de investigado, o peticionário já adianta que irá exercer seu direito constitucional de permanecer calado diante das perguntas que lhe serão feitas pelos deputados membros da referida Comissão Parlamentar", informou o escritório do criminalista Arnaldo Malheiros Filho, em sua petição entregue a Moro nesta quinta-feira (26).

Na quarta-feira, atendendo pedido da CPI, Moro autorizou a transferência de Bumlai para Brasília no dia 1º para ser ouvido pelos integrantes da comissão.

A defesa argumenta que o "deslocamento para Brasília, às custas do Estado, só trará gastos desnecessários à máquina pública e em nada contribuirá para os trabalhos daquela CPI", informa a petição assinada pelas advogadas Daniella Meggiolaro e Lyzie de Souza Andrade.


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