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O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, reafirmou nesta quinta-feira (3), a neutralidade da entidade em relação ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
"A Força Sindical se manteve neutra desde o início das discussões, respeitando a autonomia dos seus dirigentes sindicais", disse. "Nós nos mantemos neutros. Somos a favor do Brasil e temos de achar um caminho para tirar o País da crise."
A Força Sindical é ligada ao deputado federal Paulinho da Força (SDD-SP), um dos principais aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e defensor público do impeachment de Dilma.
Em evento em que sindicalistas e empresários lançaram uma carta de propostas para estimular o desenvolvimento, Torres afirmou que o Brasil passa pela pior crise de sua história. O documento pede mudanças emergenciais que revertam as expectativas e pede a adoção de políticas de fortalecimento do mercado interno.
Questionado sobre a permanência do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no cargo, Torres afirmou que não pede a saída dele do cargo. "Temos de mudar o eixo da política econômica, que hoje favorece apenas alguns setores. Isso não significa que nós vamos abrir mão de maior qualidade do gasto público, mas o ajuste não pode estrangular a economia", disse.