DILMA ROUSSEFF

Líder do PSD não garante votos do partido contra o impeachment

Rogério Rosso defendeu que esse é um momento que requer ''equilíbrio'' e ''harmonia'' e que o PSD vai tomar a sua decisão respeitando a Constituição

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 03/12/2015 às 12:56
Foto: Alex Ferreira/ Câmara dos Deputados
Rogério Rosso defendeu que esse é um momento que requer ''equilíbrio'' e ''harmonia'' e que o PSD vai tomar a sua decisão respeitando a Constituição - FOTO: Foto: Alex Ferreira/ Câmara dos Deputados
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O líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF), afirmou que a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff deve suspender o recesso parlamentar. Apesar de o seu partido fazer parte da base aliada, ele evitou estimar quantos dos 32 deputados da bancada vão votar contra o afastamento da petista.

"Qualquer que fosse a minha resposta, ela seria imprecisa. Esse é um processo que está iniciando. Nós temos uma bancada heterogênea, com muitos deputados de primeiro mandato. A partir de agora é que se dará essa discussão", afirmou ao chegar para uma reunião com outros líderes da base no Palácio do Planalto.

Ele defendeu que esse é um momento que requer "equilíbrio" e "harmonia" e que o PSD vai tomar a sua decisão respeitando a Constituição. "A gente tem votado não de forma subserviente ao governo, mas sim para o País, e assim será também neste momento", disse.

Para o deputado, o País começou 2015 enfrentando uma crise econômica e política, mas o Congresso não pode permitir que o ano termine com uma "crise institucional". 

A decisão de Cunha de aceitar o pedido de impeachment contra a presidente deverá ser lida nesta quinta-feira (3), no plenário da Casa. Após a leitura, Dilma deverá ser notificada. A partir daí, todos os 26 partidos com representação na Câmara terão até 24 horas para indicar os membros da comissão especial que será criada para analisar o mérito do processo.

 

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