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O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) chegou à manifestação que acontece em Copacabana pouco antes do meio dia. O político foi recebido pelos manifestantes como um popstar e parou para fazer selfies, receber abraços e pedidos de "tira a Dilma de lá".
Ao Estado, Bolsonaro justificou sua presença na manifestação: "Vim porque sou cidadão. Recebi convites para estar em Manaus, Porto Alegre, Recife, Fortaleza. Nos outros (estados) não estive porque estava viajando", disse o parlamentar. Trajando uma camiseta branca com a frase "Direita Já", ele falou sobre a possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Tem que sair. Quanto mais a Dilma ficar lá, pior para o Brasil", disse.
A manifestação que acontece em Copacabana também serve para o recolhimento de assinaturas em favor do projeto do Ministério Público Federal (MPF) que pede apoio para a implantação de dez medidas contra a corrupção. Luiz Alexandre, do movimento Vem Pra Rua, era um dos que recolhiam as assinaturas. "Isso aqui independe de partido, depende de caráter. Assina quem tem ética", declarou. "Vim de São Gonçalo para mostrar que nossa manifestação não é exclusiva de moradores da zona Sul", comentou.
SALVADOR - Pouco mais de 500 pessoas, segundo a Polícia Militar, ocuparam, na manhã deste domingo (13) a área do Farol da Barra, principal ponto de manifestações populares de Salvador (BA), pedindo o impeachment da presidente Dilma. O público presente pediu o seguimento do processo de impedimento e das investigações da Operação Lava Jato.
BELÉM - Em Belém, cerca de cinco mil pessoas, de acordo com a organização, participam da caminhada realizada na manhã deste domingo. Conforme a PM, 1.200 pessoas participam da manifestação. O protesto teve a participação do deputado federal delegado Éder Mauro (PSD-PA) - o PSD faz parte da base aliada do governo e tem o ministro das Cidades, Gilberto Kassab. Na capital paraense a manifestação iniciou por volta das 9h30 com caminhada no entorno da Praça da República. Logo no início da movimentação, integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a favor do governo Dilma, aparecem no local, o que gerou um princípio de tumulto. A Polícia Militar teve que intervir para controlar a situação. Com faixas e cartazes contra o atual governo, os manifestantes seguem em direção da Praça Batista Campos, que marca o fim do ato. Ao todo 250 policiais militares realizam a segurança do evento.