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Janot diz que não se exige defesa prévia antes da admissibilidade do impeachment

A respeito do papel do Senado, Janot defendeu que o afastamento da presidente da República só se dá após aprovação

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 16/12/2015 às 17:30
Foto: Fellipe Sampaio SCO STF
A respeito do papel do Senado, Janot defendeu que o afastamento da presidente da República só se dá após aprovação - FOTO: Foto: Fellipe Sampaio SCO STF
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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fez manifestação suscinta no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre rito do impeachment da presidente Dilma Rousseff e defendeu o que já havia proposto em manifestação escrita ao Supremo.

Janot foi contra a exigência de defesa prévia para abrir o processo de impeachment. Sobre a formação da comissão especial sobre impeachment, o procurador-geral defendeu a realização de votação aberta e foi contra a existência de candidaturas avulsas no grupo. "A indicação deve ser feita por representantes dos blocos parlamentares, sem admitir-se candidatura avulsa (). Não cabem votações secretas no processamento do presidente da República por crime de responsabilidade", afirmou Janot.

A respeito do papel do Senado, Janot defendeu que o afastamento da presidente da República só se dá após aprovação, por maioria simples dos membros do Senado, da instauração do impeachment.

O plenário do STF discute nesta tarde ação proposta pelo PCdoB que questiona o rito do impeachment presidencial. Uma decisão liminar do ministro Edson Fachin paralisou os trabalhos da comissão especial que vai analisar o impeachment e agora o plenário do STF deve analisar o caso. 

Apesar de ser o primeiro item da pauta de julgamentos, os ministros do Supremo só devem começar a votar sobre o rito do impeachment após todas as partes envolvidas e interessados no julgamento - admitidos como "amici curiae" (amigos da Corte) - apresentarem suas sustentações no plenário.

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