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Barbosa nega plano de mudar regra de correção do salário mínimo agora

Como o Brasil está em recessão, os analistas do mercado têm uma preocupação de que a regra mude para favorecer um reajuste maior, com impacto negativo para as contas públicas

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 21/12/2015 às 14:15
Foto: Reinaldo Ferrigno/Agencia Camara
Como o Brasil está em recessão, os analistas do mercado têm uma preocupação de que a regra mude para favorecer um reajuste maior, com impacto negativo para as contas públicas - FOTO: Foto: Reinaldo Ferrigno/Agencia Camara
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Em conferência com investidores estrangeiros e nacionais, o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, garantiu que o governo não pretende alterar a regra de reajuste do salário. 

Barbosa disse que pretendia esclarecer aos participantes da conferência - o primeiro contato com o mercado financeiro depois da sua indicação para o Ministério da Fazenda - que não há plano de mudança, mas falou em seguida no "curto prazo". Ele destacou que o Congresso Nacional já aprovou a regra até 2019. 

A regra atual estabelece a correção do salário mínimo para o período de 2016 a 2019 com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior mais a variação do PIB de dois anos anteriores. 

Como o Brasil está em recessão, os analistas do mercado têm uma preocupação de que a regra mude para favorecer um reajuste maior, com impacto negativo para as contas públicas. Boa parte das despesas do governo federal está atrelada à correção do salário mínimo.

"As regras do salário mínimo já foram debatidas. As regras foram definidas até 2019", disse. Segundo ele, esse mecanismo mantém o custo real do salário mínimo estável nos próximos anos por conta do baixo crescimento da economia.

Na conferência, o novo ministro reforçou a necessidade de mudanças nas regras da Previdência Social e destacou que essa é a primeira reforma que deve ser feita no ano que vem. Ele mostrou confiança na sua aprovação, embora tenha reconhecido que é um grande desafio. 

Na sua avaliação, cada vez mais as pessoas no Brasil estão conscientes da necessidade de caminhar com a reforma nas regras de concessão das aposentadorias no País. Para ele, o desafio fiscal que enfrenta o País está convencendo as pessoas para a importância dessa reforma.

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