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Dilma defende Chico Buarque e diz que não se pode aceitar o ódio e a intolerância

O cantor discutiu com um grupo que acusou o PT, sigla que ele defende, de ser bandido, em frente a um restaurante no Rio

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 23/12/2015 às 12:17
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O cantor discutiu com um grupo que acusou o PT, sigla que ele defende, de ser bandido, em frente a um restaurante no Rio - FOTO: Foto: Divulgação
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A presidente Dilma Rousseff se solidarizou com o compositor Chico Buarque nas redes sociais, após o episódio em que o cantor discutiu com um grupo que acusou o PT, sigla que ele defende, de ser bandido, em frente a um restaurante no bairro do Leblon, no Rio. "Minha solidariedade a Chico Buarque, um dos maiores artistas brasileiros, q foi hostilizado no Rio por conta de suas posições políticas", diz a presidente em sua página na rede de microblogs Twitter. E complementa: "Não podemos aceitar o ódio e a intolerância."

Ainda em sua página no Twitter, a petista destaca que o Brasil tem uma tradição de conviver de forma pacífica com as diferenças "É preciso respeitar as divergências de opinião. A disputa política é saudável, mas deve ser feita de forma respeitosa, não furiosa." E diz que reafirma o seu repúdio a qualquer tipo de intolerância, "inclusive à patrulha ideológica". "A Chico e seus amigos, o meu carinho."

O compositor Chico Buarque mostra simpatia pelo PT. Na campanha presidencial do ano passado, ele gravou um vídeo apoiando a reeleição de Dilma Rousseff. 

Lula

Além de Dilma, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também usou as redes sociais para defender o compositor. Em um post em sua página no Facebook, o petista diz que Chico Buarque "é um patrimônio da cultura e do povo brasileiro, o maior artista, o mais fino intérprete da alma de nossa gente, admirado, por tudo o que fez e faz na música e na literatura, e respeitado, como cidadão consciente que jamais se omitiu nas lutas pela democracia e justiça social." 

No post, Lula diz também que "um brasileiro com essa trajetória, e que tem no sangue a herança do professor Sérgio Buarque e de dona Maria Amélia, não merece ser ofendido, muito menos por sua coerência". "É muito triste ver a que ponto o ódio de classe rebaixa o comportamento de alguns que se consideram superiores, mas não passam de analfabetos políticos. Apesar de vocês, amanhã há de ser outro dia. Receba, querido Chico, nossa solidariedade, sempre", complementa.

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