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Lewandowski quer parecer da PGR sobre pedido de liberdade de Marcelo Odebrecht

Os advogados de Marcelo Odebrecht sustentam que as prisões são ilegais por serem fundamentadas de forma genérica

Do ABr
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Publicado em 23/12/2015 às 16:50
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Os advogados de Marcelo Odebrecht sustentam que as prisões são ilegais por serem fundamentadas de forma genérica - FOTO: Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, pediu nesta quarta-feira (23) parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) para decidir sobre o pedido de liberdade feito pela defesa do dono da empreiteira Odebrecht, Marcelo Odebrecht. Após a manifestação, Lewandowski vai analisar o habeas corpus. O empreiteiro está preso desde junho, acusado em uma das fases da Operação Lava Jato.

Durante o recesso, os processos urgentes que chegam ao Supremo são decididos pela presidência do tribunal, e não pelo ministro Teori Zavascki, relator dos inquéritos oriundos da Operação Lava Jato.

Os advogados de Marcelo Odebrecht sustentam que as prisões são ilegais por serem fundamentadas de forma genérica e com base em conjecturas. A defesa também alega que não há motivo para manutenção da prisão, já que o empresário e os acusados ligados à empreiteira foram denunciados.

Além de Marcelo, pediram liberdade ao Supremo durante o período de recesso Márcio Faria da Silva e Rogério Santos de Araújo, ex-executivos da Odebrecht. Pela Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo e Elton Negrão. Todos tiveram habeas corpus rejeitados em todas as instâncias da Justiça. Eles estão presos no Complexo Médico-Penal em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, por determinação do juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara Federal da capiral paranaense.

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