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A verdade ficará clara no correr das investigações, diz Lula, em nota

Na quarta-feira (27) a Operação Lava Jato deflagrou a Triplo X, sua 22ª fase

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 29/01/2016 às 20:20
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Na quarta-feira (27) a Operação Lava Jato deflagrou a Triplo X, sua 22ª fase - FOTO: Foto: ABr
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou nesta sexta (29) por meio do Instituto Lula, uma nota para comentar a intimação do ex-presidente e sua mulher, Marisa Letícia a prestarem depoimento como investigados. "São infundadas as suspeitas do Ministério Público de São Paulo e são levianas as acusações de suposta ocultação de patrimônio por parte do ex-presidente Lula ou seus familiares", diz a nota. "A verdade ficará clara no correr das investigações".

Nesta sexta-feira, o promotor de Justiça Cássio Conserino, do Ministério Público de São Paulo, intimou o ex-presidente, sua esposa e o empreiteiro José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, ligado à OAS, a prestarem depoimento no dia 16 de fevereiro. Conserino diz ter indícios de que houve tentativa de esconder a identidade do verdadeiro dono do tríplex, o que pode caracterizar crime de lavagem de dinheiro.

A nota do ex-presidente diz que ele e sua esposa "nunca esconderam que ela adquiriu, em 2005, uma cota da Bancoop, paga em prestações mensais, que foi declarada no Imposto de Renda". "Mas nunca foram proprietários de apartamento em qualquer condomínio da Bancoop ou de suas sucessoras". 

Na quarta-feira (27) a Operação Lava Jato deflagrou a Triplo X, sua 22ª fase, que tinha como alvos a Bancoop, a OAS e a Mossack Fonseca. Segundo a PF, esta etapa da investigação apura a ocultação de patrimônio por meio de um empreendimento imobiliário, o Condomínio Solaris, "havendo fundadas suspeitas de que uma das empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato teria se utilizado do negócio para repasse disfarçado de propina a agentes envolvidos no esquema criminoso da Petrobras".

A Polícia Federal incluiu o triplex 164-A, que seria da família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no rol de imóveis com "alto grau de suspeita quanto à sua real titularidade" sob investigação na Triplo X.

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