Operação Lava jato

Para dirigente do PT, 'há algo de espetaculoso' na decisão de prender marqueteiro

Emídio reclamou que as partes acusadas na Lava Jato não têm acesso ao processo

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 22/02/2016 às 17:00
Foto: José CruzAgência Brasil
Emídio reclamou que as partes acusadas na Lava Jato não têm acesso ao processo - FOTO: Foto: José CruzAgência Brasil
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O presidente do diretório estadual do PT, Emídio de Souza, disse nesta segunda-feira (22) que há algo de "espetaculoso" na decisão o juiz federal Sergio Moro de decretar a prisão do publicitário João Santana no âmbito da 23ª fase da Operação Lava Jato. 

 

"Ele (Santana) disse que estaria de volta ao Brasil nas próximas horas. Mesmo assim o juiz mandou a Interpol trazê-lo. Há algo de espetaculoso nisso", afirmou o petista, que participa de uma solenidade do Ministério da Saúde, em São Paulo, na qual será anunciado investimento de R$ 100 milhões para produção de vacina contra a dengue. A presidente Dilma Rousseff e outras autoridades federais marcarão presença no evento. 

Emídio reclamou que as partes acusadas na Lava Jato não têm acesso ao processo. "Ele (Moro) trabalha para prender", afirmou o dirigente petista.

O presidente do PT também cobrou que Moro aja com o PSDB "com o mesmo rigor que tem tido contra o PT". 

"Nós insistimos que isso também aconteça com os demais. Há notícias de que foram feitas remessas de dinheiro para o exterior por meio de empresas que são denunciadas como pagantes da ex-amante do ex-presidente FHC. São coisas que precisam ser apuradas", afirmou Emídio. 

Ele disse ainda que não acredita que a prisão de Santana reforçará a tese da oposição no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O PSDB entrou com pedido de cassação da chapa de Dilma no TSE sob acusação de crime eleitoral e abuso do poder na campanha presidencial de 2014.

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