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STF arquiva pedido de investigação contra Jaques Wagner e dois deputados

Na decisão, Mello acolheu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) e entendeu que não há provas para abertura de investigação

Da ABr
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Publicado em 24/02/2016 às 15:40
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Na decisão, Mello acolheu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) e entendeu que não há provas para abertura de investigação - FOTO: Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (24) arquivamento de investigação sobre o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, e os deputados federais Paulinho da Força (SD-SP) e Luiz Sérgio (PT-RJ). Na decisão, Mello acolheu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) e entendeu que não há provas para abertura de investigação contra os acusados.



Os acusados foram citados em depoimentos de delatores da Operação Lava Jato, mas os supostos crimes não têm ligações com a investigação da Petrobras. Na mesma decisão, o ministro determinou a remessa do conteúdo da investigação para o juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, responsável pelas investigações da Lava Jato.

Atendendo pedido da PGR, o ministro também determinou que os dados sobre doações eleitorais para a campanha do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, sejam enviados à Justiça Eleitoral para apuração.

Sobre o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), Celso de Mello determinou que novas informações sobre a investigação sejam anexadas ao inquérito no qual amos já são investigados no Supremo.

A parte da investigação encaminhada a Sergio Moro é referente ao ex-ministro das Comunicações, Hélio Costa, e ao ex-deputado federal Valdemar Costa Neto.

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