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Delcídio formaliza renúncia à presidência da CAE do Senado

O pedido de exclusão de Delcídio da comissão, o segundo mais importante do Senado, foi lido em plenário pelo presidente em exercício da sessão, o senador José Medeiros (PPS-MT)

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 01/03/2016 às 17:50
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
O pedido de exclusão de Delcídio da comissão, o segundo mais importante do Senado, foi lido em plenário pelo presidente em exercício da sessão, o senador José Medeiros (PPS-MT) - FOTO: Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
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O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) formalizou na tarde desta terça-feira (1) sua renúncia à presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Conforme antecipou o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Delcídio tomou essa decisão em mais um lance para sair do foco das suspeitas que o envolvem. A medida abre espaço para que a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) seja eleita na próxima semana para o comando do colegiado.

O pedido de exclusão de Delcídio da comissão, o segundo mais importante do Senado, foi lido em plenário pelo presidente em exercício da sessão, o senador José Medeiros (PPS-MT). "Considerando a necessidade de preparar meu retorno à base eleitoral que represento, concentrar-me na defesa junto ao Conselho de Ética e ao restabelecimento pleno da minha saúde, deixo a Presidência da Comissão de Assuntos Econômicos, no Senado Federal. Sendo o que se apresenta para o momento, renovo os meus protestos de elevada estima e consideração", disse, no requerimento.

A cadeira de presidente da CAE estava vaga desde o final de novembro, após Delcídio ter sido preso preventivamente sob a acusação de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Ele foi solto há duas semanas, mas não reassumiu o comando do colegiado que, pela proporcionalidade das bancadas, é uma indicação do PT, o segundo maior partido na Casa.

Por enquanto, a CAE tem sido presidida pelo primeiro vice-presidente, o peemedebista Raimundo Lira (PB). 

Alvo de um pedido de cassação em razão da Lava Jato, Delcídio tem submergido para evitar a perda do mandato parlamentar. Ele, que não apareceu no Senado desde que foi solto, está em licença médica.

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