Após participar de uma reunião na tarde desta quinta-feira (10), no Palácio dos Bandeirantes com deputados de oposição e com a presidente Dilma Rousseff no Congresso e representantes de grupos pró-impeachment, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que cogita "como cidadão" participar da manifestação marcada para domingo na Avenida Paulista.
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"Nossa tarefa é garantir a segurança para uma livre manifestação. Como cidadão pode ser (que eu vá)", afirmou o tucano. Participaram do encontro os deputados Paulinho da Força (SDD), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Mendonça Filho (DEM-PE), representantes do Movimentos Brasil Livre (MBL) e sindicalistas.
Além de Alckmin, também estavam presentes os secretários de Segurança Pública, Alexandre Moraes, e da Casa Civil, Edson Aparecido. A reunião foi feita a pedido dos oposicionistas, que foram pedir garantias de segurança para os manifestantes.
"O PT usou a tática do medo para aterrorizar as pessoas e fazê-las ficarem em casa. Fizeram isso ao jogarem nas redes a possibilidade de confronto", afirmou Mendonça Filho. Segundo Paulinho da Força, o PT adotou uma "tentativa desesperada" de criar pânico na população.
O deputado se irritou com os jornalistas ao ser questionado se o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que é seu aliado, também será alvo dos protestos. "Vocês (repórteres) são defensores do PT", afirmou. O secretário de Segurança Pública, Alexandre Moraes, reiterou que sua estimativa é que a manifestação de domingo reúna 1 milhão de pessoas e supere a realizada no dia 15 de março de 2015.
"Chegamos a esta estimativa com base em programas de computador nas redes sociais. A margem de erro é pequena". Ele informou, ainda, que a UNE desistiu de realizar uma manifestação pró-governo no centro no domingo.