A sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), em São Paulo, foi pichada na manhã deste sábado (12). Para a presidenta da UNE, Carina Vitral, não é coincidência que o “ataque” tenha acontecido um dia antes das manifestações populares pelo país.
Leia Também
“Reflete o que temos visto nos últimos dias, essa polarização política na sociedade apoiada no ódio e na intolerância e não no debate público. Isso demonstra que estamos do lado certo, lutando a favor da democracia, contra o ódio e a intolerância”, disse.
Segundo Carina, a diretoria da UNE fará um boletim de ocorrência e pedirá proteção policial para a sede da entidade neste domingo (13).
Para ela, é preciso respeitar as instituições do país. “Isso nos remete a um período muito duro da nossa história. A última vez que a sede da UNE foi atacada foi em 1º de abril de 1964, quando os golpistas da ditadura militar incendiaram a sede da UNE, que ficava no Rio de Janeiro”, disse.
“Vendidos” e “Mortadelas” são alguns dos dizeres pichados no muro da UNE.