O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou no início da tarde desta sexta-feira (18) a dirigentes do PT, que vai participar do ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff a partir das 16h, na avenida Paulista.
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Lula chegou a cogitar não ir à manifestação por causa da permanência de militantes antipetistas na avenida. O novo ministro da Casa Civil e dirigentes do PT temiam a ocorrência de confrontos durante a manifestação.
Em vídeo divulgado hoje, o presidente do diretório estadual do PT, Emídio de Souza, confirma a presença de Lula e chama o ex-presidente de "ministro da esperança". "Hoje é dia de a gente ir para a rua com firmeza e tranquilidade. A Avenida Paulista foi desocupada pela polícia. Não tem mais os manifestantes da direita que estavam lá. Setores da imprensa começaram a divulgar que Lula estaria em dúvida. Estamos neste momento, sexta-feira, meio dia, reunidos com o presidente Lula, ele já confirmou a presença dele, reafirmou mais uma vez e nós vamos lá para abraçar o ministro da esperança, o ministro Luiz Inácio Lula da Silva", diz Emídio.
Um esquema especial de proteção será montado para o ex-presidente. A ideia é formar cinturões de militantes para acompanhar a saída de Lula da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM), em São Bernardo (cidade do ABC paulista", até a chegada dele à avenida que é símbolo da capital.
"O Lula tem como ex-presidente da República direito a seguranças do lado dele. Como ministro eu não sei. Mas isso é irrelevante. A maior segurança para ele é a militância que vai estar lá", disse o presidente do PT, Rui Falcão.