A Avenida Paulista, em São Paulo, amanheceu nesta sexta-feira (18) com barracas de manifestantes contrários ao governo. Por volta das 7h30, havia pouco mais de 30 barracas instaladas em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Parte da avenida permanece fechada desde o início da noite de quarta-feira. Dois carros da Tropa de Choque da Polícia Militar chegaram ao local para retirar manifestantes que ainda interditam a via. A PM utilizou jatos de água e bombas de efeito moral, mas um pequeno grupo ainda resiste. A ordem é desobstruir a avenida para o ato marcado para as 16h, em defesa do PT.
Na quinta-feira (17), o secretário de Segurança, Alexandre de Moraes, esteve no local para tentar negociar com os manifestantes a liberação da avenida, sem sucesso. Ele foi vaiado.
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Nesta sexta-feira (18) à tarde, na mesma via, está previsto um outro ato, agora dos apoiadores do governo, já acertado anteriormente com os agentes de segurança. Para evitar conflitos, haverá uma tentativa de negociação com os manifestantes que continuam instalados na Paulista para que deixem o local na manhã de hoje.
